sábado, 26 de dezembro de 2009

Hey, baby!

Moda


Siga seu estilo. Meu estilo. Estilo do mundo todo. Estilo de todo mundo. Milão? Nova York? Xerém? Quem tem cacife suficiente pra me dizer o que eu posso ou não posso vestir? O corpo é meu. A roupa é minha. Faço de ambos o que eu quiser. Ou nada. Vou andar nua. Toda nua! Num cavalo branco. Hippie, couro, black, power. Bota, rasteira, scarpin, tênis, All Star, Adidas, Nike, Puma. Qual etiqueta vou usar hoje? Farei propaganda de graça pra quem? Chilli Beans, Vogue ou Ray-Ban? Dolce&Gabbanna ou Victhor Hugo? Ó, Deus! Indecisão!


Vou pro circo. Vou fugir mesmo com o circo! [música de circo]. E vou ser a mulher bala. Já existiu alguma mulher bala? (pesquisar sobre mulher bala) Vou entrar no canhão e serei disparada para o céu. Vou parar na Lua! Uhul! Farei amizade com os lunáticos! [Balada do louco] Os lunáticos da Colônia, [“brruun! Preciso me cuidar”] que também estarão lá em cima por acaso. Quando voltar (de paraquedas – reforma ortográfica), vou pegar um navio pra Rússia. E vou dançar can-can [cancan] em cima de um balcão de bar com vários turistas franceses bêbados de vodka.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Devaneio momentâneo

Falta pouco pra terminar o ano. Falta pouco pra que eu ponha minha vida em ordem (na minha ordem). Falta pouco pra eu me entender (ou não). Falta pouco pra eu provar pra mim mesma que posso fazer as coisas sozinhas e que posso confiar em mim e nas outras pessoas (pelo menos nas que eu amo). Falta pouco pra relaxar. Falta pouco pra saber o que realmente quero da minha vida. Falta pouco pra ser menos ansiosa do que eu sou.

"Tem que buscar o que gosta de fazer, né?" Por que não falou isso pra mim em 2006? Ou melhor, em 2005, quando eu queria largar o técnico? Ou no ano passado, quando eu não queria fazer a matrícula em farmácia? Freud já dizia que tudo é culpa da nossa mãe. Deve ser mesmo. Porque passamos a vida ouvindo o que nos diz e fazendo o que elas querem que façamos. Controle, controle, controle.

Mas o destino às vezes nos prova algumas coisas. Talvez, se eu tivesse largado o técnico naquela época, eu não teria conhecido melhor pessoas tão legais. Não teria sido amiga da Amanda e não teria aprendido tanto com ela, fora outras coisas muito boas que acho que aconteceram linkadas a ela também. Enfim...

Medo. Às vezes sinto medo. Não sei bem de quê. Acho que é medo de ficar sozinha. Quero meus amigos perto de mim. Não quero que nada de mal lhes aconteça. Quero estar sempre com eles. Quero ligar sempre pra eles. Quero saber sempre deles e ter certeza de que estão bem. Quero abraços. Muitos abraços. Acho que quem abraça muito (com todo o sentimento que deve envolver um abraço) morre sem preocupações.

Meus pais andam dizendo que estou triste. Não sei se estou triste. Estou insatisfeita e com saudades. Saudades de muitas coisas, de outros tempos, de pessoas.

Tenho que terminar minha planta na parede. Preciso de mais tinta. Tenho que aprender a mexer com grafite. Tenho que arrumar meu quarto. Tenho que arrumar minha vida. É bom começar pelo quarto. Coragem. Tenho que ter coragem.

Acho que vou morar na praia. Numa praia deserta. Com a natureza. Daqui a 5 anos. E terei uma moto. Daqui a 1 ano. Isso. Uma moto. E irei pra São Paulo. Daqui a 1 mês. Metas... sempre tive mania de metas. Agora minha meta é ser bem feliz. E amar. Amar muito.

Texto absolutamente confuso. Confusão na neblina da minha mente. Tudo corre. 57 quilos.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Sonhei noite passada. Estava tudo bem.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

"Sun, sun, sun, here it comes"

Eu poderia falar da revolta, da incompreensão, do fato de não acreditar, do desejo de refazer o passado, de não ter podido prever o futuro, do sonho que tive ontem e ter feito um esforço pra lembrar e não conseguir... Mas não quero. Não posso. Prefiro postar a nossa foto predileta. Acho que era predileta. Ela gostava dela. Eu tb gostava. Bom, pelo menos estamos bem na foto. E felizes. Estávamos mesmo felizes nesse dia.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Mês frenético!


Aliás, semestre frenético!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Obs.:

Você começa a ver que está ficando velho quando o hit da sua adolescência começa a tocar na sessão de clássicos do rádio.

Real, fascinante e levemente desorganizado

Hoje fui (finalmente) na exposição O Corpo Humano: real e fascinante, no Museu Histórico Nacional. Aproveitei que terça tem promoção (R$20,00/meia R$10,00) e parti pra lá com uma amiga.

Cheguei 12:30. Entrei 15:00. Sim. Duas horas e meia de espera. Em pé. No mormaço. 
Tudo bem. Era dia de promoção. Tudo bem. Era o último dia de promoção da exposição, já que essa é a última semana dela aqui no Rio. Por isso nem vim reclamar disso. O que achei inconveniente foi que ninguém, niguém avisava a diferença entre a fila normal e a fila preferencial.

Havia duas filas para comprar ingresso. Uma que dava voltas e uma de uns 10 metros. Quem entrava pelo portão de entrada (ou seja, não dava a volta no museu procurando a entrada, vendo, automaticamente, a fila gigantesca) não via que existiam duas filas. Resultado: várias pessoas que não precisavam entrar na fila do mal estavam lá esperando à toa. Ou então, pessoas que entravam na fila pequena e eram obrigadas a sair dali e pegar a outra, depois de já ter esperado um bocado.

Na fila pra finalmente entrar na exposição, mais problemas como este. Uma moça grávida estava reclamando que não podia ficar em pé por tanto tempo. Não sei havia quanto tempo ela estava ali. Quando cheguei já tinha uma funcionária lhe explicando que podia entrar "furando" a fila. Tá. Eu posso ser cri-cri e estar reclamando de algo que de repente nem teve tanta gravidade assim. Mas seu eu tivesse esperado na fila maior, podendo utilizar a outra, chegado lá na frente e descoberto isso, ficaria muito mal-humorada. Ou mesmo, ter esperado na fila preferencial por engano, perdendo mais um pouquinho do meu precioso tempo. E tenho certeza que algumas pessoas passaram por essa situação desagradável.


Tirando isso, e apesar de esperar um pouco mais dela, a exposição foi o máximo! Com certeza deu muito trabalho pra fazerem aquilo com os corpos! Tudo de um realismo incrível. Mais que um trabalho médico/científico, a exposição é de arte! Imagine um pulmão. Agora imagine todo o sistema vascular do pulmão, com arteríolas e vênulas diferenciadas pelas cores vermelho e azul, entrelaçadas umas nas outras. Ou ainda, dois rins, com toda a sua vascularização à mostra, sem outro tecido, como se flutuassem. E mais impressionante, fetos em etapas diferentes de desenvolvimento, extremamente delicados e quase vivos. Isso não é nem um quinto do que a exposição mostra. Trabalho de mestre, extremamente minucioso e que merece os parabéns de quem foi ver.


Fechando a tarde, chuva, muita chuva. Molhei todo o meu sapatinho lindo e fiquei com o pé xexelento porque o dito cujo era aberto. Mas sobrevivi.


É isso. Se quiser ir à exposição, estará lá até domingo! Outras informações em seu site.
Tchau!


[P.S.: descobri hoje que tenho mais 1 mês de férias! uhuuu!!]