terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Obs.:

Você começa a ver que está ficando velho quando o hit da sua adolescência começa a tocar na sessão de clássicos do rádio.

Real, fascinante e levemente desorganizado

Hoje fui (finalmente) na exposição O Corpo Humano: real e fascinante, no Museu Histórico Nacional. Aproveitei que terça tem promoção (R$20,00/meia R$10,00) e parti pra lá com uma amiga.

Cheguei 12:30. Entrei 15:00. Sim. Duas horas e meia de espera. Em pé. No mormaço. 
Tudo bem. Era dia de promoção. Tudo bem. Era o último dia de promoção da exposição, já que essa é a última semana dela aqui no Rio. Por isso nem vim reclamar disso. O que achei inconveniente foi que ninguém, niguém avisava a diferença entre a fila normal e a fila preferencial.

Havia duas filas para comprar ingresso. Uma que dava voltas e uma de uns 10 metros. Quem entrava pelo portão de entrada (ou seja, não dava a volta no museu procurando a entrada, vendo, automaticamente, a fila gigantesca) não via que existiam duas filas. Resultado: várias pessoas que não precisavam entrar na fila do mal estavam lá esperando à toa. Ou então, pessoas que entravam na fila pequena e eram obrigadas a sair dali e pegar a outra, depois de já ter esperado um bocado.

Na fila pra finalmente entrar na exposição, mais problemas como este. Uma moça grávida estava reclamando que não podia ficar em pé por tanto tempo. Não sei havia quanto tempo ela estava ali. Quando cheguei já tinha uma funcionária lhe explicando que podia entrar "furando" a fila. Tá. Eu posso ser cri-cri e estar reclamando de algo que de repente nem teve tanta gravidade assim. Mas seu eu tivesse esperado na fila maior, podendo utilizar a outra, chegado lá na frente e descoberto isso, ficaria muito mal-humorada. Ou mesmo, ter esperado na fila preferencial por engano, perdendo mais um pouquinho do meu precioso tempo. E tenho certeza que algumas pessoas passaram por essa situação desagradável.


Tirando isso, e apesar de esperar um pouco mais dela, a exposição foi o máximo! Com certeza deu muito trabalho pra fazerem aquilo com os corpos! Tudo de um realismo incrível. Mais que um trabalho médico/científico, a exposição é de arte! Imagine um pulmão. Agora imagine todo o sistema vascular do pulmão, com arteríolas e vênulas diferenciadas pelas cores vermelho e azul, entrelaçadas umas nas outras. Ou ainda, dois rins, com toda a sua vascularização à mostra, sem outro tecido, como se flutuassem. E mais impressionante, fetos em etapas diferentes de desenvolvimento, extremamente delicados e quase vivos. Isso não é nem um quinto do que a exposição mostra. Trabalho de mestre, extremamente minucioso e que merece os parabéns de quem foi ver.


Fechando a tarde, chuva, muita chuva. Molhei todo o meu sapatinho lindo e fiquei com o pé xexelento porque o dito cujo era aberto. Mas sobrevivi.


É isso. Se quiser ir à exposição, estará lá até domingo! Outras informações em seu site.
Tchau!


[P.S.: descobri hoje que tenho mais 1 mês de férias! uhuuu!!]