quinta-feira, 5 de outubro de 2006

"Padrão do Anti-Padrão"

Há muitas décadas atrás, o cigarro era moda, tanto entre os adultos quanto entre os jovens. Os adultos fumantes de hoje eram os jovens fumantes das décadas de 50, 60, 70. Muitos desses sofrem de vários efeitos colaterais causados pelo cigarro. Tudo bem. Esse pessoal não tinha muita informação a respeito dos males que esse “troço” lhes causaria a curto, médio e longo prazo. Hoje arcam com as conseqüências de uma vida inteira de fumo.

Porém, hoje em dia, é grande o número de jovens fumantes, mesmo com todos os veículos de informação em massa, com todas as advertências que nos dão na escola e até mesmo com os exemplos de casos de saúde fragilizada de pessoas fumantes ou ex-fumantes em círculos sociais próximos, como a própria família. Mesmo sabendo de todos os efeitos maléficos que o cigarro trás à saúde, esses “manés” (desculpe, mas acho que não há outro apelido para essas pessoinhas) acham o máximo ficar posando com um cigarro na mão, ou na boca.


“Uau! Vou fumar um cigarrinho para aparecer!” É. Realmente aparecem. Afinal, sempre conseguimos achar a chaminé ou a fogueira através de sua fumaça, né? Como diz um amigo meu: “o padrão do anti-padrão”. Ou seja, “Quer ser diferente? Fume um cigarrinho!”, o que todos os manés fazem para serem diferentes. Então vemos aquele bando de adolescentezinhos, alguns até ainda com umas espinhas no rosto, fumando seus cigarrinhos fedorentinhos, crentes que estão “abafando”. E realmente estão abafando, porque quem está perto não consegue nem respirar direito por causa das suas fumacinhas. Bom. O mundo é livre, as pessoas são livres e se esses fumantes-mirins querem fumar, ficar fedendo a cigarro o tempo todo, com seus dentes amarelados, suas aparências de pessoas mais velhas e doentes e ter algum tipo de câncer no futuro, não sou eu quem vai impedi-los. Já existe divulgação suficiente para convencê-los de que o cigarro mata, sim. Se eles não enxergam isso é porque são cegos, ou manés, ou os dois.

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